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Publicação automática cria notícia bizarra no G1

outubro 16, 2007

Matéria do G1 sobre a morte de Luciano Pavaroti mostra um dos riscos da publicação automatizada de notícias nas redações on-line. Os problemas surgem quando o software de publicação associa notícias de arquivo que perdem o valor informativo a partir do fato novo à matéria mais recente.

O nosso exemplo traz, no anúncio da morte do terno italiano, conteúdo que perdeu completamente a razão de ser: notas anunciando o seu internamento, melhoras ocorridas anteriormente, a saída do hospital e, o pior de tudo, o hospital chamando de satisfatória a condição do ex-paciente agora falecido.

Morre tenor italiano Luciano Pavarotti

Saiba mais

A edição não pode mesmo ser automatizada. 

Lorena Vieira

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Videocast da Folha

setembro 25, 2007


Como parte das modificações de seu projeto gráfico, a Folha Online estreou no mês passado o seu videocast (programas curtos de vídeo), com serviço de resumo de notícias e reportagens.

Lorena Vieira.

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Livro de livre acesso na Web discute o Planeta Web 2.0

setembro 11, 2007

Com prólogo de Alejandro Piscitelli e acesso totalmente livre na Web, sob licença Creative Commons, foi lançado ontem o livro Planeta Web 2.0: inteligencia colectiva o medios fast food, de Hugo Pardo e Cristóbal Codo.

Os autores se propõem a fazer um balanço das múltiplas tendências que se vêm aglutinando em torno do quadro de uma Web crescentemente colaborativa.

Em sete capítulos e – segundo seus autores “sem vocação para prever o futuro” – o trabalho buscar estabelecer reflexões em torno de um questionamento básico: “vivemos em uma fase determinante e criativa da inteligência coletiva, ou simplesmente se trata de um cenário de meios fast food, de consumo rápido e de caráter amador e de baixa qualidade, em rápida transição em direção a uma nova etapa evolutiva?”

Os capítulos estão assim estruturados:

1. Nociones básicas alrededor de la Web 2.0.

2. Intercreatividad y Web 2.0. La construcción de un cerebro digital planetario

3. Mapa de aplicaciones. Una taxonomía comentada

4. Un esbozo de ideas críticas sobre la Web 2.0.

5. Aprendizaje colaborativo. Nuevos modelos para usos educativos

6. Mobile devices y aplicaciones Web 2.0. La Sociedad en red móvil

7. El Cierre. Reflexiones hacia la Web semántica.

Hugo Pardo é Professor Titular do Departament de Comunicació Digital da Universitat de Vic (Cataluña).

Cristóbal Codo é Professor e Coordenador de Comunicación y Nuevas Tecnologías de FLACSO México

Via blog do GJOl.

Lorena Vieira.

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O que os internautas fazem na internet?

agosto 21, 2007

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Este é o resultado de um estudo realizado pela OPA, em relação aos índices de utilização da Internet. Nota-se um interesse muito maior dos usuários por conteúdos do que por sistemas de comunicação. Os usuários utilizam a maior parte de seu tempo de conexão buscando conteúdos: lendo, escrevendo, assistindo, ouvindo e fazendo uploads de conteúdos audiovisuais. O aumento da velocidade de acesso e a  popularização de sistemas de armazenamento de vídeo, imagens e som, contribuem para esta significativa mudança.

A Ciberescritura faz comentários e apresenta uma síntese das mudanças:

1. A web atual é mais acessível e mais rápida.

2. Houve um aumento de qualidade e interesse por vídeos, o que leva a se buscar e publicar mais conteúdo.

3. Houve aumento das buscas e há maior perícia dos usuários ao buscar, o que faz com que não se contentem com os primeiros resultados obtidos, e partam para uma busca mais refinada.

4. A web oferece hoje muito mais conteúdo do que há quatro anos atrás.

5. O crescimento da utilização de programas de mensagens instantâneas (Skype, MNS, etc.)desbancou o uso de correio eletrônico.

  

Lorena Vieira.

 

 

 

 

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Polêmica do Estadão vai parar em blog americano

agosto 21, 2007

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A polêmica criada pela campanha do Estadão alcançou terras distantes …  foi parar em um superblog americano, o Boing Boing. O blog é superbadalado, tem em média 300 mil acessos/dia. O título do link no blog é Brazilian newspaper’s linkbait: Bloggers are monkeys! Segundo Rafael Barifouse, repórter de Época Negócios e responsável pelo Techneira, “O termo linkbait faz referência ao comentário de que tudo não passaria de uma estratégia de dar visibilidade à campanha com o boca-a-boca criado com o polêmico ataque à credibilidade dos blogs”.

O blog Boing Boing é produzido por quatro jornalistas de Los Angeles e por ser muito visitado, recebe sugestões de posts e assuntos interessantes.

E do lado de cá, vejam a resposta de João Livi – diretor de criação da Talent, agência que assina a campanha do Estadão.

A TALENT RESPONDE

“Nos ultimos dias, vimos reverberar na blogosfera ataques e defesas à nova campanha do Estadão, feita pela Talent. Tudo começou nos blogs de publicidade e nos pegou totalmente de surpresa, principalmente por que o subtexto que foi espalhado por aí, de que o Estadão é contra os Blogs, não foi colocado em nenhuma das peças da campanha. Isso seria extremamente incoerente, já que o Estadão sabe que os blogs não só fazem parte da sociedade como do próprio Grupo Estado. Sendo assim, vamos analisar a questão mais de perto pra saber se houve alguma falha na comunicação da campanha.
Os filmes começam com uma vinheta , World Wierd Web, que já identificam o propósito de fazer humor com a parte estranha, sem noção, da web. No filme em que o rapaz lê o blog de economia do Bruno, o cientista diz que o macaquinho já está copiando e colando textos pela web. É impressionante, mas a reação que esperávamos dos blogueiros é exatamente contrária ao que aconteceu. Quantas vezes, você blogueiro já não encontrou seu texto por aí, fora de contexto, faltando partes e sem os créditos? No outro filme da campanha, dois ruivos colocam informações mentirosas na internet pra sair ganhando alguma coisa. As meninas que são enganadas pelo hoax nunca falam que encontraram essas informações num blog e, do outro lado, um dos ruivos diz apenas “pronto, tá na net”. Nesse caso, nada de blogs. Na mídia impressa acontece algo parecido, apenas um do três anúncios diz abertamente “Blog”, os outros dois usam os termos “página” e “site”.
Desta forma , nós posicionamos o estadao.com em linha com a proposta de credibilidade, conteúdo de qualidade e compromisso do Grupo Estado. Os sites, blogs, veículos e pessoas que frequentam o lado “luz” da internet , obviamente, não devem se sentir atingidos por uma crítica ao lado “escuro” do ambiente virtual, da mesma forma que um bom jogador de futebol não deve se sentir desvalorizado por ter um colega perna-de-pau ou quebrador de joelhos. Ou será que os publicitários que primeiro criticaram nosso trabalho consideraram uma campanha difamatória aos publicitários o fato de um dono de agência ganhar as manchetes por servir de intermediário na distribuição de fortunas em verbas públicas?
Alguém em sã consciência pode defender incondicionalmente todo o conteúdo da internet , com seus hoaxes , pegadinhas, pornografias, ideologias escondidas, baixarias, falsos gurus, falsários, tomadores de dinheiro e tempo, Maranhão do Sul na wikipedia, alterações da história e interesses privados disfarçados de clamor do internauta?
No seminário da Microsoft este ano, em Cannes, os dados apresentados levaram a uma inconteste conclusão: a de que a internet, como as regiões de uma cidade, vai se dividir em duas. Uma útil, crível, inteligente, prestadora de serviço, informativa e confiável. Outra que é como uma rua escura e sem policiamento: vai quem quer, sob seu próprio risco. Vamos sempre promover o estadão.com como parte da primeira metade.
Separar o joio do trigo na internet deveria ser do interesse de qualquer cidadão de bem.

João Livi – Diretor de Criação- Talent”

Lorena Vieira

(Da “luz” ou do “escuro”?)

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Revista eletrônica Slashdot pode ser modelo de produção jornalística na web

agosto 18, 2007

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Depois de 10 anos de lançada, em meio a muito descrédito, a revista eletrônica sobre tecnologia Slashdot é não só uma empresa consolidada, como um possível modelo para a produção jornalística na web.

Axel Bruns, um professor australiano, estudou a experiência da Slashdot, em seu livro Gatewatching, onde apresenta a revista como um modelo de produção coletiva de notícias.

Rob Malda e Jeff Bates, os fundadores da revista,desenvolveram um sistema onde os leitores sugerem notícias e sites, que são avaliados pelos editores e publicados, cabendo aos usuários verificar a veracidade e exatidão das informações publicadas na revista.

O sistema, que no começo era considerado utópico, pois surgiu antes mesmo dos weblogs, transformou-se numa referência obrigatória para quem acompanha o desenvolvimento da internet.

 

Veja o artigo completo.

 

Via Observatório da Imprensa.

 

Lorena Vieira.

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Blogs contratacam…

agosto 18, 2007

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E a guerra continua …

Depois da infeliz campanha do Estadão, os blogueiros contratacam lançando uma contra-campanha publicitária, inclusive com sugestão de um boicote a links para o jornal. Algumas peças da contra-campanha podem ser vistas no blog do André Deak.

Já se sabe que marketing viral funciona [veja vídeo]. Mas marketing viral negativo, [antiga lógica: “Falem mal, mas falem de mim”] ainda não foi testado. Acompanhemos o caso Estadão.

Lorena Vieira

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Estadão lança campanha contra blogs

agosto 16, 2007

O Estadão lançou uma campanha polêmica, alertando sobre a credibilidade da internet que enfureceu os blogueiros.

Na tentativa de mostrar que o conteúdo dos jornais (mesmo na web) é mais confiável do que as demais publicações da internet (mais precisamente os blogs), o Estadão lançou uma campanha infeliz, ridicularizando os blogueiros. Veja as peças abaixo

 

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A campanha associa os blogueiros a figuras ridículas, o que desmerece o trabalho que vem sendo desenvolvido pelo blogueiros ‘sérios’. A coisa esquentou por causa da reação em massa dos blogueiros.

Estadão faz campanha contra blogs (Braimstorm9)

Estadão contra blogs? (Pensar Enlouquece)

Estadão com medão dos blog-inhos (Techbits)

Campanha: Não compre jornal, preserve a natureza (Mundo Tech)

Clique “ÃO” e perceba como o conceito ainda é “inho” (Oito Passos)

É certo que a questão da veracidade das informações na internet deve estar em pauta, mas esse é um questionamento geral, e não restrito aos blogs ou outros tipos de publicação colaborativa. (É só lembrarmos da montagem grotesta publicada na Home do UOL)

De fato, esta parece ser uma reação da “senhora imprensa” diante da lógica da descentralização da informação, marcada por modelos colaborativos de produção de conteúdo. É interessante ver este vídeo que prevê tendências para o jornalismo em 2015. O vídeo foi produzido por Robin Sloan para o museu da história dos meios.

 

Lorena Vieira.

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FAPCOM transmite Simpósio online

agosto 15, 2007

 

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O II Simpósio de Comunicação da Fapcom, que tem como tema principal “A Tecnologia na Comunicação”, está tendo suas palestras transmitidas em tempo real pela Internet.

O evento, que começou nesta terça-feira, 14, transmitirá ao vivo e online as palestras de André Lemos e do filósofo Pierre Lévy na próxima sexta-feira, 17, dia de encerramento do simpósio. O horário das palestras é das 19:30 às 22:15. Lemos abordará “Tecnologia, Comunicação e Mobilidade” e Lévy falará sobre o tema “Web Semântica: O futuro da comunicação e da colaboração no ciberespaço multilingüístico”.

Interessados em acompanhar o evento pela Internet podem fazê-lo gratuitamente pelo site da Fapcom.

Via Jornalistas da Web

Lorena Vieira.

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Caneta hi-tech

agosto 14, 2007

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Gente, como havia dito aqui está a Digital Pen.

Trata-se de uma caneta digital (que também é uma USB flash drive) que pode ser utilizada para escrever livremente num papel, armazenar páginas de informação (em tempo real) e depois transferir as anotações e rascunhos para o computador através da entrada USB e ser enviado diretamente para um email. Depois de transferido pode-se transformar as anotações em imagens ou em textos (essa é a parte boa). Além do mais a caneta digital é uma memória flash para armazenar diversos outros arquivos como música, vídeo, textos. Entrevistas, reportagens ou a apuração de uma notícia são situações em que o repórter pode utilizar essa caneta, escrevendo as informações num papel que serão transferidas para a conversão em formato de texto. Essa ferramenta agiliza imensamente o trabalho do repórter. Veja um vídeo demonstrando como a Digital Pen funciona ou veja uma infografia com um demo mostrando também as funcionalidades desse aparelho. A Digital Pen custa em média U$ 80 e pesa 16 gramas.

Via Jornalismo Móvel.

Lorena Vieira.